Tratamento

O parto é a única forma de tratar a pré-eclampsia e a eclampsia de forma definitiva. O ideal é que se retarde o parto até o feto estar suficientemente desenvolvido para nascer com segurança.
As medidas que envolvem o tratamento incluem:

Pré-Eclampsia Leve

• Retardar o parto até que o bebê esteja maduro o bastante;
• Repouso da mãe na cama com o corpo voltado para o lado esquerdo na maior parte do tempo;
• Controle diário da pressão sanguínea, se possível mais de uma vez ao dia;
• Controle do peso diariamente (considerar o ganho de peso de 1 Kg por semana como agravamento);
• Não fazer uso de diuréticos;
• Não tomar remédios para a pressão a menos que a paciente tenha pressão arterial crônica ou que o repouso não diminua os níveis de pressão;
• Dosagem das proteínas na urina a cada três dias;
• Dosar as enzimas hepáticas e a coagulação do sangue pelo menos uma vez por semana;
• Avaliar o crescimento ponderal e a vitalidade do feto semanalmente;
• Hospitalização para tratamento adequado e monitoramento, quando necessário.

Pré-eclampsia Grave:

• Induzir o parto assim que for possível (a saúde e o bem-estar da mãe voltarão ao normal assim que o bebê nascer);
• Medicamentos anti-hipertensivos de ação rápida;
• Hospitalização;
• Uso de anticonvulsivante (Sulfato de magnésio) para diminuir o risco de ataques epiléticos (crises convulsivas);
• Controle da pressão sanguínea com medicamentos até o parto.

Eclampsia

• Controle dos ataques epiléticos com sulfato de magnésio (anticonvulsivante) intravenoso;
• Alguns medicamentos hipotensores poderão ser usados para corrigir a hipertensão arterial;
• Indução do parto logo após os ataques epiléticos forem controlados e a pressão sanguínea da mãe se estabilize;
• Antibióticos podem ser recomendados pelo risco de infecção pulmonar e pela possibilidade da paciente ficar inconsciente e respirando por aparelho por longos períodos.

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Um exame clínico deve ter lugar idealmente a cada 2 dias para controle, e na persistência do problema, o parto deve ser induzido o mais breve possível.
Após o parto, a mulher é controlada rigorosamente, e se observada a ocorrência de sinais de eclampsia a hospitalização pode durar desde alguns dias até semanas, dependendo da gravidade do problema e das possíveis complicações.

(via Tua Saúde)
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