Introdução

Este blog foi criado como parte de um projeto escolar de intervenção social, e nosso objetivo de divulgar a Eclampsia, uma doença que acontece na gravidez.

Nosso projeto é dividido em duas partes:
- Através do amplo número de informações que podem ser divulgadas em um blog;
- Uma versão resumida de um episódio do seriado de TV House, que apresenta a Eclampsia como diagnóstico de um caso.

Decidimos informar sobre a eclampsia porque ela é a principal causa de morte materna no Brasil atualmente, e apesar disso, sua divulgação é mínima.

Nosso objetivo com a criação do blog é informar, por exemplo:
- os perigos de uma gravidez sem acompanhamento de um obstetra ou sem a realização do pré-natal;
- os riscos que esta doença trás para o bebê e para a mãe;
- a constatação de que uma gravidez precoce ou tardia aumenta os riscos da mulher contrair a doença.

Nas páginas do blog, há textos e vídeos informativos, uma entrevista com um médico ginecologista, informações sobre a prevenção e tratamento, além da outra parte de nosso projeto – o episódio da série House.
Sobre Eclmapsia e Pré-eclampsia

Introdução

A toxemia gravídica compreende um conjunto de problemas que só acontece durante a gravidez, depois da 20ª semana. Ela engloba desde os casos leves de hipertensão arterial e o inchaço no início da gestação até os quadros de pré-eclampsia, eclampsia e síndrome HELLP.

A paciente que com pré-eclampsia desenvolve pressão alta e passa a eliminar proteína na urina. O inchaço pode iniciar nas pernas e chegar a atingir o corpo inteiro. Os vasos sanguíneos da mãe se contraem (tornam-se estreitos), diminuindo o suprimento de sangue ao feto, à placenta, aos rins, ao fígado, aos olhos, ao cérebro e a outros órgãos da mulher.

A eclampsia é uma complicação da pré-eclampsia combinada a ataques epiléticos ou coma. O problema pode afetar tanto a mãe quanto o bebê.

A pré-eclampsia e a eclampsia são as principais causas de doença e morte para mães e recém-nascidos. A pré-eclampsia acontece em aproximadamente cinco a oito por cento das mulheres grávidas. A eclampsia acontece em uma a cada 200 mulheres com pré-eclampsia, e é freqüentemente fatal se não é tratada.

Os problemas que aumentam as chances de uma mulher desenvolver toxemia gravídica incluem:

o Estar na primeira gravidez
o Ser diabética com problemas vasculares
o Ter obesidade
o Ser portadora de hipertensão arterial crônica
o Ter problemas renais
o Estar abaixo dos 15 ou acima dos 35 anos de idade
o Ter gestações múltiplas (gêmeos, trigêmeos ou mais)
o Ser da raça negra
o Ser portadora de Lúpus Eritematoso ou outra doença vascular do colágeno
o Ter uma história familiar de toxemia gravídica.

Diagnóstico

O acompanhamento de toda a gravidez por um obstetra em consultas pré-natais é muito importante, pois a toxemia gravídica tem seu início insidioso e na maior parte das vezes não tem sintomas no começo. O pré-natal é a melhor forma de ter a toxemia gravídica diagnosticada e tratada antes dela tornar-se grave. O obstetra, durante a consulta pré-natal, irá medir a pressão arterial e solicitará um exame de urina para ver se há perda de proteína, porque os resultados alterados são os sinais mais precoces e comuns dessa doença.

Se a mulher têm antecedentes de pressão alta (hipertensão arterial) antes da gravidez o diagnóstico de toxemia pode ser mais difícil de se estabelecer. Uma a cada quatro mulheres com pressão alta desenvolve pré-eclampsia durante a gravidez.

Pré-eclampsia leve — A mulher com pré-eclampsia leve pode não ter nenhum sintoma, ou pode ter só um leve inchaço das mãos ou dos pés. Entretanto, muitas mulheres grávidas têm algum grau de inchaço sem que isso indique pré-eclampsia. É caracterizada pelo seguinte:

o Inchaço ou ganho de peso de mais que um quilo em uma semana ou um ganho de peso súbito. (Inchar na área de tornozelo é considerado normal durante gravidez)
o Presença de proteína na urina, porém não superior a cinco gramas em 24 horas,
o Exame de fundo de olho mostrando a retina borrada, além de evidência dearterioloespasmo.

Pré-eclampsia Grave — Inclui:

o Hematúria (presença de sangue na urina).
o Dor de cabeça ou distúrbios visuais associados à pressão alta,
o Proteína na urina,
o Náuseas e vômitos
o Baixo volume urinário (oligúria),
o Dor abdominal ou pélvica,
o Inchaço nos pulmões,
o Sangramento vaginal,
o Sinais da Síndrome "HELLP" - A síndrome HELLP acontece em aproximadamente 10 por cento das pacientes com pré-eclampsia grave e caracteriza-se pelo mal funcionamento do sistema de coagulação do fígado e do sangue. HELLP significa: Hemolysis (hemólise – destruição das células vermelhas do sangue), enzimas do fígado elevadas (Elevated Liver enzymes), e Low Platelets (baixa quantidade de plaquetas - células que ajudam o sangue a se coagular).

Eclampsia — A eclampsia causa ataques epiléticos que se caracterizam por perda de consciência (desmaios) com contrações sem controle dos braços e das pernas; com ou sem liberação de urina ou fezes. Porém, tais ataques epiléticos podem também acontecer na pré-eclampsia leve. Quase 50 por cento das pacientes com eclampsia têm também a síndrome HELLP. A eclampsia pode aparecer durante o período pós-parto imediato.
Prevenção

As complicações da pré-eclampsia e da eclampsia podem ser evitadas com um pré-natal bem conduzido. Acredita-se que mulheres que recebem tratamento pré-natal têm sete vezes menos chances de morrer com a doença, do que mulheres que não tomaram este cuidado durante a gravidez.

Apesar de as causas da pré-eclampsia e da eclampsia serem desconhecidas, alguns estudos determinam possíveis fatores de riscos e condições que possivelmente influenciam. No artigo abaixo, existem algumas medidas que podem ser tomadas como uma forma de prevenção:

(tradução de Prevent Eclampsia During Pregnancy, do site Live Strong)

1. Reconhecer seus fatores de risco

Eclampsia ocorre durante a gravidez e pode ser um risco para a vida tanto da mãe quanto do feto. A ocorrência da eclampsia propriamente dita é relativamente rara, já que a maioria dos casos são identificados e tratados nos estágios iniciais, conhecidos como pré-eclampsia. Os sintomas de pré-eclampsia incluem pressão arterial elevada, e elevados níveis de proteína na urina. É marcada por um fluxo insuficiente de sangue para o útero. A maioria das mulheres com pré-eclampsia também apresentam inchaços nas mãos, pernas e pés.

Algumas mulheres têm mais risco de sofrer de eclampsia do que as outras. Mulheres que ainda estão na adolescência ou que já passaram do 40 anos apresentam maiores níveis de ocorrência, assim como aquelas que eram obesas ou tinham pressão arterial elevada antes da gravidez. Outros problemas como diabetes, doenças renais, lúpus ou reumatóide podem aumentar a chance da ocorrência de eclampsia. Se sua mãe ou suas irmãs têm histórico de pré-eclampsia ou se você teve em alguma gravidez anterior, seus riscos de desenvolvê-la são maiores. Determinar se você se encaixa em algum dos fatores de risco significa que você vai estar pronta para identificar sinais de pré-eclampsia e prevenir a transformação deles na eclampsia.

2. Alimentar-se corretamente e estar em forma antes da gravidez

Apesar de os médicos não estarem completamente certos do que causa a eclampsia, alguns estudos sugerem que obesidade e maus hábitos alimentares podem ser parcialmente culpados. Aderir a uma alimentação saudável antes e durante a gravidez poderia reduzir as chances de ocorrência da eclampsia. Isso quer dizer consumir muitas frutas e vegetais, porções moderadas de carne e carboidratos e quantidades limitadas de sais e gorduras.Outro elemento importante de um regime de pré-gravidez é exercitar-se regularmente para manter ou atingir um peso ideal, para reduzir a pressão arterial elevada e manter o percentual de gordura do seu corpo em cheque.

3. Obter bom tratamento médico

Quando ocorre a eclampsia, os riscos de uma um parto prematuro, peso do bebê muito baixo, convulsões, coma e até mesmo a morte tanto da mãe quanto da criança aumentam muito. Tomar medidas para prevenir a eclampsia é muito mais fácil do que tentar evitar os problemas depois do diagnóstico.

A eclampsia só ocorre se não é diagnosticada e tratada no estágio de pré-eclampsia. Assim que você perceber os sinais de alerta, converse com seu médico. Ele vai monitorar sua pressão sanguínea e outros sintomas e prescrever repouso, medicação e até internação, se necessário. Possíveis medicações incluem anti-hipertensivos para a pressão arterial elevada e injeções de magnésio para reduzir a ocorrência de convulsões. Em casos graves, o medico irá recomendar o parto prematuro pela sua saúde e pela do seu filho.
Pré-eclampsia e a obesidade

Um estudo feito por cientistas britânicos revelou que as mulheres obesas correm risco de ter mais problemas de saúde e complicações na sua primeira gravidez do que mulheres com peso dentro do considerado normal.
As obesas apresentaram índices mais altos de pré-eclampsia, de partos prematuros e de nascimentos com peso abaixo da média.
Os índices de pré-eclampsia foram de 11,7% em mulheres que desenvolveram a doença em sua primeira gravidez; em contraste com 6% da população obesa que obteve na segunda ou após várias gestações e apenas 2% na população de peso saudável.
O risco desta doença aumenta com proporcionalmente ao ganho de peso durante a gravidez. Entre as mulheres estudadas, o índice de nascimentos prematuros foi 11,9%, quase duas vezes maior do que a média nacional na Grã-Bretanha.

(via x)
Vídeos

Você sabe o que é eclampsia?



Matéria apresentada pelo Jornal Nacional em 2008. Fala sobre um medicamento que começou a ser desenvolvido para o tratamento da eclampsia. Este medicamento utilizaria o veneno da jararaca, que quando ataca, faz com que a pressão dia vítima caia rapidamente.

Gravidez na hora certa

Mesmo a gravidez desejada, sem cuidados, pode se tornar um problema; e juntamente a isso, um dos maiores problemas de ocorrência de Eclampsia é a gravidez na adolescência e em idades mais avançadas.
Os riscos de uma gestação na adolescência (11 a 19 anos) não são apenas devido ao fator idade, existem riscos biológicos, sociais e psíquicos.
As meninas com idades próximas aos 11,12 e 13 anos, são as que correm maiores riscos de gravidez e as que estão mais propicias a doenças como a que tratamos neste blog.
Isso devido à falta de um bom pré–natal e a má alimentação.

A gravidez tardia se trata muitas vezes da uma opção de se promover na área profissional primeiramente, com isso as mulheres adiam sua primeira gestão até aos 40 anos ou mais.
Quando as futuras mamães envelhecem, enfrentam mais riscos, mas é importante ter em mente que podem controlar tais riscos com cuidados pré-natais e medidas de prevenção, sob a supervisão do obstetra. Não é necessário abrir mão da maternidade só porque não se tem mais vinte anos.
Tratamento

O parto é a única forma de tratar a pré-eclampsia e a eclampsia de forma definitiva. O ideal é que se retarde o parto até o feto estar suficientemente desenvolvido para nascer com segurança.
As medidas que envolvem o tratamento incluem:

Pré-Eclampsia Leve

• Retardar o parto até que o bebê esteja maduro o bastante;
• Repouso da mãe na cama com o corpo voltado para o lado esquerdo na maior parte do tempo;
• Controle diário da pressão sanguínea, se possível mais de uma vez ao dia;
• Controle do peso diariamente (considerar o ganho de peso de 1 Kg por semana como agravamento);
• Não fazer uso de diuréticos;
• Não tomar remédios para a pressão a menos que a paciente tenha pressão arterial crônica ou que o repouso não diminua os níveis de pressão;
• Dosagem das proteínas na urina a cada três dias;
• Dosar as enzimas hepáticas e a coagulação do sangue pelo menos uma vez por semana;
• Avaliar o crescimento ponderal e a vitalidade do feto semanalmente;
• Hospitalização para tratamento adequado e monitoramento, quando necessário.

Pré-eclampsia Grave:

• Induzir o parto assim que for possível (a saúde e o bem-estar da mãe voltarão ao normal assim que o bebê nascer);
• Medicamentos anti-hipertensivos de ação rápida;
• Hospitalização;
• Uso de anticonvulsivante (Sulfato de magnésio) para diminuir o risco de ataques epiléticos (crises convulsivas);
• Controle da pressão sanguínea com medicamentos até o parto.

Eclampsia

• Controle dos ataques epiléticos com sulfato de magnésio (anticonvulsivante) intravenoso;
• Alguns medicamentos hipotensores poderão ser usados para corrigir a hipertensão arterial;
• Indução do parto logo após os ataques epiléticos forem controlados e a pressão sanguínea da mãe se estabilize;
• Antibióticos podem ser recomendados pelo risco de infecção pulmonar e pela possibilidade da paciente ficar inconsciente e respirando por aparelho por longos períodos.

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Um exame clínico deve ter lugar idealmente a cada 2 dias para controle, e na persistência do problema, o parto deve ser induzido o mais breve possível.
Após o parto, a mulher é controlada rigorosamente, e se observada a ocorrência de sinais de eclampsia a hospitalização pode durar desde alguns dias até semanas, dependendo da gravidade do problema e das possíveis complicações.

(via Tua Saúde)
Informações

Entrevista do doutor Drauzio Varella com Marco Aurélio Galleta (via Drauzio Varella)

Drauzio – Vamos estabelecer a relação da pressão alta com a pré-eclampsia?
Galleta - A pré-eclampsia se caracteriza pelo surgimento de pressão alta durante a gravidez e é restrita ao período de gestação. A mulher também fica inchada e apresenta sinais de perda de proteína na urina (nesse caso, a urina faz mais espuma). Esse aparecimento de proteína ocorre um pouco mais tardiamente, mais para o final da doença.
Esse quadro só se manifesta durante a gravidez, após o quarto ou quinto mês. Geralmente, a grande maioria dos casos de eclampsia e pré-eclampsia ocorre no oitavo ou nono mês. Por isso, é importante que a mulher saiba que não existe alta do pré-natal. Infelizmente, algumas acreditam que por estarem no final da gestação não precisam mais voltar ao médico. Estão enganadas. É no último mês que o risco dessas doenças aumenta e, portanto, é o período em que elas mais necessitam de acompanhamento.
Por que razão a pré-eclampsia ocorre durante a gravidez é um mistério. Alguns tumores placentários provocam pré-eclampsia sem que haja feto.

Drauzio – Se a pré-eclampsia pode ocorrer nos casos de tumores placentários, de gravidez intra-uterina e extra-uterina, provavelmente está diretamente relacionada com a placenta, não é?
Galleta – Eclampsia quer dizer convulsão. É uma doença conhecida há muito tempo, antes mesmo de se conhecer a hipertensão.
O inchaço pode ser anterior à elevação da pressão arterial. A mulher começa a ganhar mais peso, suas pernas incham e só depois a pressão sobe. Aí está a importância de fazer o pré-natal. O médico irá avaliar se o inchaço é um edema normal da gravidez ou é patológico e irá pedir retornos mais freqüentes para acompanhar o caso mais de perto.

Drauzio - E a mulher deve estar atenta a que sintomas?
Galleta – Ela precisa relatar ao médico se está inchando e suas preocupações a respeito do fato. Ele provavelmente vai querer acompanhá-la mais de perto. É muito importante frisar que algumas mulheres têm hipertensão na gravidez sem sentir absolutamente nada. Isso lhes dá uma falsa segurança. A ausência de sintomas funciona como um alvará para não voltarem ao médico, não fazerem dieta, não tomarem os remédios. Esse engano pode provocar, de uma hora para outra, uma complicação nos rins ou um derrame cerebral.

Drauzio – Hipertensão normalmente é uma doença silenciosa por muitos anos, não é?
Galleta – Exatamente. Na gravidez, podem até aparecer alguns sintomas que estão ou não relacionados com a hipertensão. Cabe ao médico identificar a origem e a gravidade desses sintomas. Entretanto, quando a pré-eclampsia está evoluindo para a eclampsia, a mulher sente dor de cabeça, vista embaralhada e dor de estômago tal qual Hipócrates descreveu muitos séculos atrás.

Drauzio – Qual o critério para distinguir pré-eclampsia da eclampsia?
Galleta – Para diagnosticar eclampsia é preciso que a paciente com pré-eclampsia sofra uma convulsão ou entre diretamente em coma. Está claro que ela deve ter uma história prévia de hipertensão e edema. Quando a mulher chega desacordada ao hospital e toma-se conhecimento de que teve uma convulsão em casa e, ainda, apresenta hipertensão e inchaço, a solução é tirar a criança naquele momento.

Drauzio – A eclampsia pode instalar-se com o feto ainda inviável?
Galleta – Infelizmente isso acontece. E aí surge um drama muito grande. O risco de morte para essa mãe aumenta bastante com a eclampsia. Para a mãe é sempre interessante interromper a gravidez, mas para ao feto nem sempre isso é verdadeiro.

Drauzio - Os casos mais precoces de eclampsia costumam ocorrer com feto de quantas semanas?
Galleta – Já nos deparamos com fetos de 20 ou 25 semanas o que os torna inviáveis. São casos em que se tem de escolher entre a mãe e a criança. Nesse momento dramático, o problema é dividido com o marido ou a família. A mulher, em geral, não está em condições de participar da decisão porque muitas vezes está inconsciente.

‘Sabe-se que a cura da pré-eclampsia só acontece quando se tira a placenta. Enquanto ela permanece no organismo materno, a tendência é sempre piorar o estado de saúde da mãe. Pode demorar um dia, dois, uma semana ou duas, mas o quadro deletério não se modificará.’ – Galleta

Drauzio – Que cuidados vocês aconselham para uma mulher com pré-eclampsia?
Galleta – O primeiro é repouso e controle assíduo da pressão. Outra coisa fundamental é prescrever uma dieta com pouco sal, isto é, uma dieta hipossódica. Na maioria das vezes, isso resolve desde que o quadro seja leve.
Nos quadros mais graves, quando a pressão mínima atinge ou ultrapassa 11, a mulher precisa ser internada e tomar medicação hipotensora. Deve-se, nesse caso, verificar os níveis de proteína na urina, o tempo de coagulação do sangue, o número de plaquetas, as enzimas hepáticas e se as hemácias dentro do vaso estão sendo lesadas. Sem a presença desses sinais, pode-se adotar uma conduta mais conservadora, mas constatando-se algum deles é necessário interromper a gravidez, único tratamento efetivo contra a pré-eclampsia.
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